O JH leva o telespectador ao litoral sul de Sergipe para conhecer lugares com nomes e histórias engraçadas.
Partindo de Aracaju, 80 quilômetros pela BR-101. Também tem opção de fazer a travessia de balsa, pelo rio Vaza Barris e seguir mais 45 quilômetros até um dos locais mais bonitos de Sergipe.
Chegamos à Praia do Saco, uma pequena enseada de areia fina, águas mornas e calmas. “Eu tava no voo e o rapaz falou: não deixe de ir à Praia do Saco”, diz a turista, Marília Carvalho.
Pousadas e chalés são as opções de hospedagem. Os preços das diárias nas pousadas, a maioria com vista para o mar, variam de R$ 100 a R$ 150 o casal.
Chalés com toda estrutura de uma casa, abriga uma família de cinco pessoas e custa R$ 80 por dia.
Nas muitas barracas espalhadas pela praia, os pratos saem em média por R$ 40 para duas pessoas.
A escuna que leva o turista para mais um passeio, sai por R$ 35 por pessoa.
É pelas águas do Rio Piauí que o barco desliza. “Nós em Portugal temos rios grandes, mas não como este, com essa dimensão... É uma coisa enorme”, comenta Ana Bella Souza, uma turista portuguesa.
De um lado e do outro mangue preservado, um entrelaçado de raízes e lama, morada do Aratu, crustáceo pequeno e avermelhado, o menor caranguejo da região.
O refogado do Aratu, feito na palha da banana, é um petisco bastante apreciado na região. “Você come com sabor de quero mais”, fala a administradora de empresas, Lídia Aragão.
O encontro das águas tranquilas do rio com as ondas do mar revela um banco de areia que só aparece na maré baixa.
O banco de areia seria como outro qualquer, se não fosse uma divertida estória de pescador que deu fama e nome ao lugar. Virou Ilha da Sogra e é parada obrigatória dos turistas. Contam os moradores da região que um pescador deixou a sogra e seguiu com o barco. Se distraiu e esqueceu que a maré subiria em pouco tempo.
“Quando voltou para ilha não viu mais nada, a maré já tinha encoberto a ilha. Quando chegou em casa se deparou com a sogra e se assustou e perguntou o que foi? Dois pescadores viram a sogra e resgataram ela. Desse dia em diante ele nunca mais falou com os pescadores, estão de mal até hoje”, brinca Paulo Siqueira, um dos moradores.
Estórias a parte, a ilha parece longe de tudo... É um cantinho escondido que surge como um presente
De volta ao barco, um banquete com outras delícias do mar. Peixe, lagosta, camarão. Mais R$ 30 por pessoa.
“Isto aqui... A gente esquece tudo por mais problemas que se tenha na vida a gente aqui ignora tudo", fala Helena Matos, pedagoga.
Um passeio de seis horas... Com tempo suficiente para ser inesquecível.