No quadro Tô de Folga vamos viajar pelas cidades históricas de Minas e conhecer a arquitetura de Ouro Preto.
Em meio as montanhas a cidade cresceu com a exploração, pelos bandeirantes e ganhou o nome porque o ouro extraído aqui era coberto de um limo escuro.
Ouro Preto fica a 100 km da capital mineira. Sai de BH, pega a BR - 040 e entra na 356. O caminho mais fácil é andar 20 km pela BR 040 e depois pegar a BR356.
Lugar para ficar é o que não falta. Na cidade universitária tem cerca de 400 repúblicas. É possível encontrar quartos por até R$10.
Já em hotéis e pousadas as diárias vão R$30 a R$ 30 a R$350. “Não são hotéis modernos, porque a arquitetura não permite, mas dentro desse contexto de preservação, são boas”, fala Ana Paula Azevedo, arquiteta.
Considerada a obra prima de Aleijadinho, a Igreja de São Francisco é uma das 13 da cidade as pinturas do teto são de outro mestre. Ataíde. A visita fora de horário de missa é paga. Custa R$ 6 por pessoa.
A Igreja do Pilar também cobra entrada: R$5. Para estudante é a metade. O passeio pelo local ainda não acabou se o visitante passar pela sacristia e descer por uma escada, ele vai chegar ao museu de artes sacras.
No porão estão quase 120 peças e imagens com cerca de 300 anos. Os oratórios ganharam até museu. São mais de 150 em vários formatos e materiais.
Um deles foi esculpido na bala de uma espingarda.
Ouro Preto tem oito museus. Na Praça Tiradentes, a história dos inconfidentes que lutaram pelo fim da cobrança dos impostos pela coroa portuguesa. No prédio onde funciona o museu ficavam a antiga câmara e cadeia de Vila Rica.
A casa dos Contos era pra onde ia todo o ouro extraído. A cidade tem 28 restaurantes - a maioria serve comida por quilo. O preço varia entre R$ 5 e R$50. A sugestão é a típica culinária mineira. Arroz com tutu ou feijão tropeiro e ainda frango com quiabo, ao molho pardo e canjiquinha com costelinha de porco.
Para enfrentar as ladeiras de Ouro Preto o ideal é usar roupas e calçados bem confortáveis. São subidas e descidas com calçamentos de pedra e haja fôlego.
A exploração do ouro também deixou caminhos subterrâneos. Antigas minas são abertas à visitação. Uma delas, diz a lenda, foi comprada por um escravo, líder de uma tribo.
Chico Rei conquistou a liberdade e com o dinheiro do ouro retirado e alforriou todos os seus súditos. A visita guiada custa R$10.
Quem vem a Ouro Pretonão pode deixar de fazer o passeio de Maria Fumaça são 18 km até a cidade vizinha de Mariana. A viagem dura uma hora. No caminho a beleza das cachoeiras são mais de 20 na região.
Durante as quatro horas, enquanto espera o retorno da Maria Fumaça, o turista pode conhecer o centro histórico de Mariana da primeira cidade de Minas. Casarões e igrejas com mais de 300 anos.