> Diversas doenças podem ser solucionadas com a ajuda das plantas. Usadas desde a antiguidade e propagadas pela sabedoria popular, as ervas medicinais tiveram suas propriedades reconhecidas pela ciência e são cada vez mais utilizadas para a cura de diversos males. A novidade é que você pode substituir a tradicional caixinha de remédios por uma farmacinha natural
por Paula Bueno |
FOTOS JUCA VIEIRA / PRODUÇÃO MARCIA ASNIS |
Quem nunca reclamou de uma dor de cabeça, na barriga ou daquele resfriado que suga as energias, e ouviu aquele velho conselho da época da vovó: "toma um chazinho que passa"? A recomendação pode parecer antiga ou apenas um artifício para confortar quem está sofrendo com alguma enfermidade cotidiana, já que a temperatura morna, que geralmente os chás são servidos, provoca essa sensação. Mas se engana quem pensa desta forma. Algumas plantas são extremamente poderosas e seus benefícios já foram reconhecidos pela ciência, por meio da Fitoterapia, que é o estudo das propriedades medicinais das plantas e suas aplicações na cura de doenças.
Acredita-se que a utilização de plantas como medicamentos tenha começado com os povos primitivos, já que era preciso aliviar dores e outros problemas, e a única forma de fazer isso era usando os artifícios que a natureza oferecia. A China é considerada o berço do herbalismo, a medicina terapêutica praticada com o uso de ervas, e tem aproximadamente 5 mil anos de tradições e conhecimentos acumulados.
O fato é que o que começou com um conhecimento empírico, foi comprovado por estudos científicos ao longo dos anos e hoje essas plantas podem ser usadas para tratar diversos males de forma eficaz e segura, desde que sejam utilizadas de maneira adequada. Uma ótima opção para quem não quer ou não pode gastar muito, ou então prefere tratar as enfermidades mais simples sem utilizar medicamentos industrializados, é montar uma farmacinha natural em casa. O princípio é o mesmo da montagem de uma caixinha de primeiros socorros, só que neste caso as ervas são os medicamentos utilizados.
As ervas devem ficar em vidros escuros e com tampa que proteja da luz |
MÃOS À OBRA
Para que a farmácia natural caseira dê certo é necessário que alguns cuidados básicos de armazenamento das ervas sejam feitos, a fim de evitar contaminação ou perda do efeito terapêutico. "É mais adequado montar uma caixa com vidros escuros e com tampa que proteja da luz, pois as plantas secas preservam-se muito melhor desta maneira e, desta forma, estarão adequadas para a confecção de chás até seis meses após a aquisição", explica a nutricionista e fitoterapeuta Vanderlí Marchiori, de São Paulo.
|
A procedência das ervas também é fundamental para que o tratamento seja seguro e proporcione o resultado desejado. Há algum tempo a procura pela medicina natural tem crescido, já que muitos profissionais da área da saúde concordam que a terapia com algumas substâncias naturais são melhores e menos agressivas para combater alguns problemas de saúde. Sendo assim, é normal que também cresça a oferta destes produtos, entretanto, a atenção em relação à procedência das ervas deve ser redobrada, para que o tratamento seja seguro e proporcione o resultado desejado. "As ervas devem ser compradas em uma farmácia de confiança, proveniente de laboratórios que possuem registro no Ministério da Saúde. Comprar naquela barraquinha na esquina da sua casa não serve, nem colher no quintal daquela tia que mora no centro da cidade", alerta a naturopata Angela Freitas, do Espaço Girassol (SP).
Outros lugares seguros para a compra das plantas medicinais são as lojas de produtos naturais e os herbanários, pois também comercializam as ervas com rotulação industrializada, que seguem as normas de cultivo, colheita, embalagem, processamento, transporte e conservação das matérias-primas, além de contar com profissionais especializados que poderão orientar o consumidor sobre o uso correto de cada erva, a interação entre plantas e esclarecer eventuais dúvidas. "Fora dos locais especializados, é possível encontrar ervas com vendedores de rua, porém, parte dos produtos vendidos não possui certificado de qualidade, foi armazenado de maneira incorreta e o principal, pode ter sido embalado com matéria-prima de baixa qualidade, pois não teve padronização de cultivo e houve falta de cuidados básicos no processamento e embalagem", completa Kali Nardino, consultor farmacêutico da Divine Shen (SP). É importante também que a embalagem traga o nome científico da planta, pois assegura que o consumidor esteja comprando a erva correta, já que a mesma espécie pode ser conhecida por mais de um nome popular.
Monte a sua caixinha de remédios
As ervas medicinais secas devem ser armazenadas em vidros escuros, de preferência âmbar, que filtra bem a luminosidade, já que a luz pode desencadear a destruição dos princípios ativos.
O vidro deve ser bem vedado, pois a umidade pode ameaçar a qualidade da erva medicinal.
Coloque uma etiqueta no vidro com nome, a data em que foi embalada e a data de validade.
Não guarde o vidro em local quente, pois aos poucos os princípios ativos da planta vão sendo destruídos.
Lembre-se: a cozinha e o banheiro são os locais que mais estragam os remédios naturais, devido à exposição constante ao calor, frio e umidade. É preciso também guardá-los longe da luz solar e de produtos químicos, como os de limpeza.
Antes de comprar algo, observe atentamente a data de validade e se há informações ou algum contato do fabricante ou importador.
Mantenha com os produtos da farmácia natural caseira uma lista de telefones para emergências, como os de prontosocorros próximos da sua casa, hospital e médicos.
Se você tiver dúvida quanto a algum produto natural ou medicamento fitoterápico de venda livre, converse com o seu médico ou com o farmacêutico, pois eles poderão ajudar a identificar suas características e orientar sobre o uso correto.
Fonte: Kali Nardino, consultor farmacêutico da Divine Shen (SP)
QUAIS ERVAS USAR?
É difícil criar uma regra de quais as ervas mais indicadas para compor a farmácia natural, já que cada organismo possui um tipo de necessidade diferente, mas de forma geral, o uso caseiro dessas plantas é indicado para pequenos problemas cotidianos. "Geralmente utilizamos ervas que atendem às doenças mais comuns, como gripes, resfriados, dor de cabeça, cólicas intestinais e menstruais, problemas de fígado e estômago, lembrando sempre que devemos ser orientados por um fitoterapeuta ou médico", afirma Angela Freitas.
Algumas plantas medicinais também são consideradas especiarias e alimentos. Esses ingredientes, além de garantir sabores diferenciados na gastronomia, ainda conferem funções importantes na fito terapia graças à presença dos incontestáveis fitoquímicos, vitaminas e sais minerais presentes. Neste grupo estão a canela (Cinnamomum zeylanicum), o coentro (Coriandrum sativum), o gengibre (Zingiber officinale), o orégano (Origanum vulgare), a cúrcuma (Curcuma longa), o manjericão (Ocimum basilicum L.) o aipo (Apium graveolens L.), entre outros.
Cada uma dessas plantas ou especiarias tem um princípio ativo que garante a ação farmacológica. E o que é princípio ativo? "É a substância que caracteriza quimicamente a planta, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável total ou parcialmente pelos efeitos terapêuticos, a utilidade das plantas medicinais é regida em função da concentração de princípios ativos presentes na droga vegetal", explica a nutricionista e farmacêutica LucyannaKalluf, de São Paulo. Muitas ervas possuem mecanismos de ação complementares, isto é, a mesma planta medicinal pode possuir propriedades farmacológicas diferentes e ser eficaz para diversos problemas.
Como preparar Para obter todos os benefícios das plantas medicinais é necessário saber qual a forma de preparo de cada parte da planta |
Método | Parte da planta | Preparo |
Infusão | Flores, folhas ou frutos | Coloque água fervente na planta e deixe em repouso de 5 a 10 minutos |
Decocção | Cascas, caules, frutos secos, raízes e sementes | Ferva em fogo baixo de 10 a 20 minutos. Depois, deixe em repouso de 10 a 15 minutos |
Maceração | Qualquer parte da planta | Preparação a frio. Deixe a planta amassada com água fria por um período de 7 a 24 horas |
ALIVIANDO A DOR DE CABEÇA
A dor de cabeça é um dos problemas cotidianos mais comuns e sua manifestação está associada a inúmeros fatores, como ansiedade, estresse, tensão, contração muscular dos ombros ou pescoço, má postura e cansaço ocular. Geralmente, essas causas desencadeiam dores leves ou moderadas, o que possibilita a utilização de recursos naturais como a camomila (Matricaria chamomilla), o gengibre (Zingiber officinale), a lavanda (Lavandula officinalis) e a manjerona (Origanum majorana). A camomila é um relaxante suave que ajuda a aliviar a tensão emocional e física, e de acordo com um estudo do Instituto de Biologia da Universidade Odense, na Dinamarca, o gengibre diminui a produção de substâncias químicas que produzem a dor e alivia os sintomas associados às dores de cabeça. "Quando associamos as duas substâncias, podemos fazer uma infusão agradável e que vai aliviar esse tipo de probleminha tão comum nos dias de hoje", indica Nardino.
MÁ DIGESTÃO E DORES NO ESTÔMAGO
Quem sofre com problemas estomacais pode apostar no poder da macela (Achyrocline satureoides) e da espinheirasanta (Maytenus ilicifolia). A macela é muito utilizada para tratar problemas gástricos, digestivos, enjoos, náuseas e vômitos, além de também possuir ação complementar como erva sedativa e analgésica. A espinheira-santa é famosa no combate à úlcera, gastrite crônica, males dos rins e fígado e problemas mais leves como azia e má digestão.
SONO TRANQUILO
Insônia e noites de sono agitadas são problemas que contribuem para um baixo rendimento das atividades cotidianas e com a má qualidade de vida. Além disso, o excesso de atividades e algumas preocupações também podem afetar o bom sono. Quem cansou de contar carneirinhos e quer garantir uma revigorante e tranquila noite de sono, pode contar com a ajuda do maracujá (Passiflora incarnata), da camomila (Matricaria chamomilla) e da melissa (Melissa officinalis).
INTESTINO PROTEGIDO
Há mais de 5 mil anos os egípcios já se utilizavam do poder da hortelã (Mentha piperita L.) para tratar problemas gastrointestinais. Esse condimento é uma das plantas medicinais mais antigas e estudadas e tem múltiplas indicações. Seus princípios ativos são os óleos essenciais ricos em mentol e carvona, que atuam no relaxamento da musculatura lisa do trato gastrointestinal. "Esses princípios ativos aumentam a produção e secreção biliar, facilitando a digestão dos lipídeos. Por ser riquíssima em flavonoides como a luteolina, apigenina e rutina, confere uma ação anti-inflamatória, combatendo colites e outros processos inflamatórios da mucosa intestinal", explica Lucyanna Kalluf.
Outra planta que ajuda neste processo é o funcho (Foeniculum vulgare M.). Utilizada há milênios, possui um óleo essencial rico em anetol, que estimula as glândulas e a musculatura do tubo digestório, causando o aumento da salivação e das secreções pancreáticas. "Os movimentos peristálticos ficam mais rápidos e efetivos, fazendo que haja maior fluidez do bolo alimentar, formando menos gases e diminuindo o peso e a plenitude abdominal", completa a profissional.
ADEUS GRIPES E RESFRIADOS
Gripes e resfriados são doenças causadas por vírus que afetam as vias aéreas superiores como nariz, laringe e faringe e ocasionalmente as inferiores, atingindo os brônquios e os pulmões. A verdade é que essas doenças dependem da reação do próprio organismo para serem combatidas e para ajudar nesse processo é necessário muito repouso e ingestão de líquidos. Infusões de ervas como a angélica (Angelica sinensis), o alecrim (Rosmarinus officinalis), o sabugueiro (Sambucus nigra L.), o guaco (Mikania glomerata Spreng.), o gengibre (Zingiber officinale) e o alho (Allium sativum) ajudam a diminuir alguns sintomas das gripes e resfriados, pois reduzem o excesso de muco, desobstruindo as vias aéreas.
CUIDADOS GERAIS
Diversas plantas são benéficas e possuem poder de curar várias doenças, porém, o fato de serem naturais não as isenta de prejuízos graves à saúde, caso sejam administradas em excesso ou de forma incorreta. "Existe um 'hábito vigente' de que produto natural não faz mal, mas, se usado indiscriminadamente e sem orientação terapêutica ou médica, faz mal sim, a ponto de mascarar sintomas que podem denotar uma doença mais grave", alerta a naturopata Angela Freitas.
Também há casos de plantas que não devem ser consumidas por portadores de doenças cardíacas, insuficiência renal e hepática e pessoas hipertensas. De forma geral, mulheres gestantes e lactantes não devem consumir as ervas. Por isso, é fundamental o acompanhamento de profissionais da área da saúde, para orientar e alertar sobre o consumo desses produtos. "Hoje temos médicos e nutricionistas que, pela legislação, podem prescrever fitoterápicos em diferentes formas de apresentação além das formas de uso caseiro", salienta Lucyanna Kalluf. As outras formas de apresentação dos fitoterápicos que podem ser receitadas por estes profissionais são as cápsulas, tabletes, tinturas, gomas, shakes e sachês.
Benefícios das especiarias e alimentos |
Ingredientes | Ação |
Canela (Cinnamomum zeylanicum) | É considerada estimulante e antidiarreica, além de facilitar a digestão. Possui alto teor de cálcio e ação aperiente. |
Coentro (Coriandrum sativum) | Contém cobre, ferro, fósforo, magnésio, selênio, sódio e vitaminas A, B1, B3, e E. É considerado protetor de doenças cardiovasculares e possui ação antioxidante, desintoxicante e anti-inflamatória. |
Estragão (Artemisia dracunculus) | Contém cálcio, potássio, vitaminas A, B3, B6, C e E. Ajuda a melhorar o desempenho físico. |
Funcho (Foeniculum vulgare M.) | Rico em cobre, fósforo e vitamina B3. É coadjuvante da circulação sanguínea e da redução do colesterol. |
Gengibre (Zingiber officinale) | As propriedades estimulantes do gengibre devem-se às vitaminas B3, B6, que aliviam sintomas de tensão pré-menstrual; e vitamina C, capaz de imunizar o organismo contra gripes e constipações, reduzir o colesterol, cicatrizar as feridas, proteger as gengivas e defender o organismo dos radicais livres. Também contém magnésio, selênio e zinco, exercendo uma ação antioxidante no organismo. |
Orégano (Origanum vulgare) | Possui atividade estrogênica. Tem capacidade de se ligar à progesterona como a cúrcuma e o tomilho. |
Cúrcuma (Curcuma longa) | Com alto teor de betacaroteno e ação hipolipidêmica; contém curcumenol com atividade analgésica e induz a apoptose. Possui atividade imunoestimulante e anti-inflamatória; o extrato inibe a formação de prostaglandinas. |
Hortelã (Mentha piperita L.) | Possui alto teor de cálcio e ação antiespasmódica. |
Manjericão (Ocimum basilicum L.) | Tem alto teor de cobre e ação carminativa (digestiva) |
Aipo (Apium graveolens L.) | É rico em cobre, que protege contra doenças cardiovasculares e infecções; contém fósforo, que aumenta a resistência do organismo e ajuda a combater a fadiga; o magnésio, presente no aipo, previne cardiopatias, cálculos renais e diminui a resistência insulínica; o zinco contribui para o apuramento dos sentidos da visão, paladar e olfato. |
Use de forma segura e consciente
Procure orientação de profissionais da área da saúde antes de usar qualquer composto.
Adquira o vegetal de fontes seguras.
Antes do preparo, lave as mãos e os utensílios a serem utilizados.
A água utilizada nessas preparações deve ser filtrada ou mineral.
Utilize o preparado por até 12 horas.
A preparação quente que contenha ervas aromáticas deve permanecer tampada até que esfrie por completo.
Utilize utensílios como o vidro, cerâmica, ágata e porcelana que não liberam resíduos tóxicos na hora do preparo.
As ervas podem ser variadas para que o organismo não se "acostume", evitando a redução de sua eficácia.
Evite longas terapias, já que o uso de medicação natural não significa ausência de efeitos colaterais ou tóxicos.
Evite o uso associado de plantas medicinais com medicação alopata.
Indivíduos mais vulneráveis como crianças, mulheres grávidas ou em lactação, devem evitar o consumo de plantas medicinais.
Em caso de efeitos adversos, deve-se interromper o uso do medicamento e buscar ajuda médica.
Fontes: Kali Nardino, consultor farmacêutico da Divine Shen; Sérgio Panizza, presidente do Conselho Brasileiro de Fitoterapia.
|
| | |
Espinheira-Santa | Canela | Lavanda |
Chás mais utilizados de acordo com as suas propriedades terapêuticas |
Função Terapêutica | Ervas | Ação |
Laxativos | Cáscara Sagrada (Rhamnus purshiana), Zimbro (Juniperus communis L.), Hortelã (Mentha piperita L.), Capim-Cidreira (Kyllinga odorata) e Carqueja (Baccharis trimera) | Estimulam o peristaltismo e a motilidade, aumentando a frequência evacuatória. |
Digestivos e carminativos | Hortelã (Mentha piperita L), Camomila (Matricaria chamomilla), Sálvia (Salvia officinalis), Alecrim (Rosmarinus officinalis), Anis-Estrelado (Illicium verum Hooker), Espinheira-Santa (Maytenus ilicifolia), Dente-de-Leão (Taraxacum officinale), Erva-Doce (Pimpinella anisum L.), Alfavaca (Ocimum basilicum), Angélica (Angelica sinensis), Coentro (Coriandrum sativum), Poejo (Mentha pulegium), Cravoda-Índia (Syzygium aromaticum), Cominho (Cuminum cyminum L), Cardomomo (Elettaria cardamomum), Menta (Mentha spicata), Gengibre (Zingiber officinale), e Alho (Allium sativum) | Favorecem uma melhor digestão e diminuem gases estomacais ou intestinais. |
Hepatoprotetores | Boldo-do-chile (Peumus boldus), Funcho (Foeniculum vulgare M.), Genciana (Gentiana lutea L), Carqueja (Baccharis trimera), Cardo-Santo (Cnicus benedictus L.), Cardo-Mariano (Silybum marianum), Alcachofra (Cynara scolymus L.) e Hortelã (Mentha piperita L.) | Ação benéfica sobre o fígado, melhora a atividade dos hepatócitos e aumenta a secreção biliar. |
Diuréticos | Cavalinha (Equisetum ssp.), Carqueja (Baccharis trimera), Bardana (Arctium lappa) (raiz), Chapéu-de-Couro (Echinodorus macrophyllum), Dente-de-Leão (Taraxacum officinale), Borragem (Borago officinalis L.), Alfafa (Medicago sativa) | Aumentam a filtração glomerular e a excreção urinária (diurese). |
Calmantes | Capim-Cidreira (Kyllinga odorata), Maracujá (Passiflora incarnata), Hortelã (Mentha piperita L.), Tília (Tilia cordata Mill.), Melissa (Melissa officinalis), Angélica (Angelica sinensis), Alface (Lactuca sativa) e Camomila (Matricaria chamomilla). | Exercem função calmante sobre o sistema nervoso e induzem o sono. |
Expectorantes | Angélica (Angelica sinensis), Alecrim (Rosmarinus officinalis), Sabugueiro (Sambucus nigra L.), Guaco (Mikania glomerata Spreng), Gengibre (Zingiber officinale), Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra) e Alho (Allium sativum). | Reduzem o excesso de muco, desobstruindo as vias aéreas e ajudando a diminuir alguns sintomas da gripe. |
Fonte: Lucyanna Kalluf, farmacêutica e nutricionista funcional |
| Macela em flor |
| Cúrcuma |
Dor de cabeça
INGREDIENTES
250 a 300 ml de água
1 colher (chá) de gengibre fresco picado
1 colher (chá) de camomila (seca)
1 colher (chá) de mel (opcional)
PREPARO
Aqueça a água em um recipiente de vidro com o gengibre picado. Após alguns minutos de fervura, retire o recipiente do fogo e despeje o conteúdo em uma xícara. Acrescente a camomila e deixe repousar de 3 a 5 minutos com a xícara tampada. Se quiser, acrescente no final 1 colher (chá) de mel para adoçar de maneira suave. Fonte: Kali Nardino, consultor farmacêutico da Divine Shen
Fonte: Kali Nardino, consultor farmacêutico da Divine Shen
Chá digestivo
INGREDIENTES
1 colher (sobremesa) de espinheira-santa
1 xícara (chá) de água
PREPARO
Ferva a água, apague o fogo e acrescente a erva. Deixe descansar de 5 a 10 minutos. Beba o chá morno, após as refeições.
Fonte: Angela Freitas, naturopata do Espaço Girassol (SP)
Cólica intestinal
INGREDIENTES
4 folhas de louro
1 colher (chá) de camomila
1 colher (sopa) de erva-doce
1 copo de água
PREPARO
Ferva todos os ingredientes durante 5 minutos. Coe e tome uma xícara (café) de 2 em 2 horas.
Fonte: André Resende, fitoterapeuta e naturopata
Cólica menstrual
INGREDIENTES
1 noz-moscada
1 colher (chá) de anis-estrelado
1 colher (chá) de mentrasto
1 colher (chá) de funcho
1 litro de água
PREPARO
Ferva os ingredientes durante 5 minutos. Coe e tome uma xícara (chá) de 2 em 2 horas, em temperatura morna.
Fonte: André Resende, fitoterapeuta e naturopata
INGREDIENTES
Hortelã
Espinheira-santa
Anis-estrelado
Ipê roxo rasurada
1 litro de água
PREPARO
Use um punhado de dedo de cada erva ou 10 gramas em 1 litro de água fervente. Ferva mais 5 minutos e tome uma xícara (chá) 5 vezes ao dia.
Fonte: André Resende, fitoterapeuta e naturopata
Gases
INGREDIENTES
Manjericão
Hortelã
Anis-estrelado
Erva-doce
1 litro de água
PREPARO
Use um punhado de cada erva ou 10 gramas em 1 litro de água fervente. Ferva mais 5 minutos e tome uma xícara (chá) 5 vezes ao dia.
Fonte: André Resende, fitoterapeuta e naturopata
Má digestão
INGREDIENTES
Boldo-do-chile
Carqueja
Espinheira-santa
Funcho
PREPARO
Use um punhado de cada erva ou 10 gramas em 1 litro de água fervente. Ferva mais 3 minutos e tome uma xícara (chá) 4 vezes ao dia (de manhã, antes do almoço, antes do jantar e ao deitar).
Fonte: André Resende, fitoterapeuta e naturopata
Gripes e resfriados
INGREDIENTES
4 rodelas de gengibre
1 colher (chá) de menta
1 pau de canela
PREPARO
4 rodelas de gengibre 1 colher (chá) de menta 1 pau de canela
Fonte: André Resende, fitoterapeuta e naturopata