Conheça Ilhéus, cidade histórica baiana famosa pelas fazendas de cacau, com muita história, praia e água fresca!
Para quem chega de carro, pela BR-415, a visão é de fazendas de cacau. Algumas abertas para visitação, onde se pode passear pelas plantações no meio da Mata Atlântica e provar do fruto e das delícias da culinária local. Tudo fica em torno de R$ 15 por pessoa.
As riquezas geradas pelo cacau transformaram a arquitetura de Ilhéus. O Palácio Paranaguá, as mansões onde viveram os coronéis, o extinto e luxuoso cabaré hoje fazem parte do patrimônio da cidade e despertam a curiosidade dos turistas. Motivada ainda pelas histórias de Ilhéus descritas nos romances de Jorge Amado.
A casa em que o escritor morou e escreveu as primeiras obras atualmente é um espaço cultural aberto ao público.
Na parte mais alta da cidade dá para conhecer o convento e o museu Nossa Senhora da Piedade. Dos corredores e janelas se descobre o porquê do nome da cidade. No mar, três pequenas ilhas se destacam.
A natureza foi generosa com Ilhéus. São trinta praias, cercadas por coqueirais e de mar azul esverdeado, com águas mornas, ao longo de quase cem quilômetros de litoral. Uma paisagem que atrai visitantes de várias partes do Brasil e do mundo.
“Faz muito frio na Alemanha, na praia. Aqui é bem quente, muito melhor” - Willi Mullher, turista alemão.
“Eu gosto por causa das praias bonitas” - Selma Steiner, turista suíça.
O litoral norte é destino de quem prefere praias mais calmas e desertas. Seguindo em uma estrada de terra, o percurso de quinze quilômetros é compensando na Lagoa Encantada.
São cinco quilômetros de extensão com cachoeiras e ilhas de vegetação flutuante. Um passeio de barco para três pessoas custa R$ 90.
O litoral sul é o lugar da agitação. Muitas cabanas e praias movimentadas. Uma das mais concorridas é a praia de Batuba, local preferido dos praticantes de surf que vêm a Ilhéus.
A partir de R$ 150 é fácil encontrar uma boa opção de hospedagem, com ar condicionado, TV a cabo e frigobar no apartamento. A maioria ainda oferece café da manhã e serviço de restaurante. Uma boa pedida é o peixe na pedra, R$ 48 e dá para duas pessoas.
O tradicional acarajé faz sucesso. “Não comer o acarajé aqui é difícil demais, é uma delícia, uma coisa maravilhosa da Bahia”, comenta Sebastião Domingues, turista mineiro.
Quem quiser conhecer um pouco mais da região, também pode ter uma vista privilegiada do alto. Por trezentos reais, o visitante faz um voo panorâmico de vinte minutos passando por toda orla da cidade. do alto, as sensações lá de baixo se multiplicam. A costa do cacau fica ainda mais exuberante.