Estas parcerias são surpreendentes e cheias de personalidade: vermelho+fúcsia, turquesa+verde e azul+vermelho
Quanto mais opções, mais difícil a escolha. O que dizer, então, da tarefa de definir as cores da casa entre milhares de tonalidades? Entretanto, existem atalhos para chegar a combinações harmônicas. Um deles é eleger dois tons marcantes e predominantes. Outro aponta para a descoberta das nuances que expressem sua personalidade. A seguir, é possível notar como as duplas acertadas de matizes revelam o jeito dos moradores, como no caso da designer de interiores Karina Arruda, que conseguiu uma atmosfera vibrante ao combinar vermelho e rosa-fúcsia. A designer Dóris Sochazewski, ao contrário, deu preferência à composição de azul e verde , tons tranquilizantes. Com inspiração nos palácios chineses, a poderosa dupla de azul e vermelho marca presença no ambiente do decorador Fábio Galeazzo. Mas, depois dessas dicas, você ainda está na dúvida? Estas reportagens especiais vão ajudá-lo a escolher as cores para a decoração da sua casa.
Vermelho & rosa-fúcsia: alta vibração
“Adoro cores fortes. Para minha casa, escolhi duas de que gosto muito: vermelho-escuro e fúcsia”, conta a designer de interiores Karina Arruda. Ela revela que se inspirou na paleta da artista mexicana Frida Kahlo para alcançar uma atmosfera vibrante, que se afina com sua personalidade. Para equilibrar, Karina criou uma base neutra com piso de pedra são-tomé branca, janelas de vidro e batentes de madeira de eucalipto. Na visão de Elizabeth Wey, presidente do Comitê Brasileiro de Cores e autora do livro A Casa Através do Tempo (ed. Ofício das Palavras), essa composição é uma expressão perfeita das pessoas extrovertidas. “A mistura parte do princípio de harmonia análoga, ou seja, da combinação de tons próximos dentro do círculo das cores. Daí o efeito harmônico”, explica Elizabeth.
Azul & verde: frescor em dose dupla
Dar um toque acolhedor ao hall de entrada sem lançar mão de tons quentes era o desejo da designer Dóris Sochaczewski. “Gosto de brincar com tonalidades, especialmente com o azul, que amo”, conta Dóris, que decidiu combinar sua cor preferida com o verde. “Adorei o resultado, pois passa a sensação de tranquilidade”, revela. De fato, azuis e verdes compõem uma parceria que acalma e equilibra. “O tom da parede já é uma mistura de verde e azul. Ou seja, traz o frescor e a positividade do primeiro combinada à serenidade do segundo”, comenta Karina Walter, coordenadora de marketing da Suvinil. Segunda ela, a nuance da parede casa bem com os verdes-azulados dos objetos por formarem um ton-sur-ton. As tonalidades neutras das madeiras e do tapete, por sua vez, chegam para aquecer.
Azul & vermelho: equilíbrio de emoções
Na reforma da casa, as cores da pintura a óleo nos fragmentos da parede original foram o ponto de partida para o decorador Fabio Galeazzo definir as tonalidades da sala de estar e do canto de trabalho. “A composição de vermelho-mandarim, que tem um toque alaranjado, com jade, um tipo de azul-esverdeado, é inspirada nos palácios chineses do século 6”, explica. “Procurei dar uma visão contemporânea a uma proposta oriental clássica.” Para reforçar o toque chinês, o painel de gesso, pintado de azul, traz o efeito de biombo. “Aqui se utiliza a harmonia contrastante. Isso quer dizer que, em vez de matizes próximos, optou-se por cores opostas no círculo cromático”, revela a especialista Elizabeth Wey. De acordo com ela, esse tipo e mistura une o frio e o quente, trazendo o equilíbrio de sensações.
Pequena por fora, grande por dentro
Na história do empresário José Luiz, a busca chegou ao fim. Paulistano nascido na Vila Mariana, dono de imóvel em Alphaville e apartamento em Higienópolis, ele encerrou uma longa jornada atrás da casa ideal. Comprou uma antiga residência de um casal de portugueses na Vila Madalena. "Foi um negócio com ares românticos", recorda. "O velhinho era o primeiro proprietário e tinha sido motorneiro de bonde." Após demolir a construção, chamou o arquiteto Francisco Barros - companheiro de outras jornadas - para traçar um projeto à imagem e semelhança da família. "Conversei com o Chico durante toda a execução da obra, mudamos muita coisa e fizemos algo funcional e agradável", explica o dono. Em um terreno plano de 269 m2 surgiu então a casa simples e moderna, com 268 m2 de área construída, estrutura de alvenaria e formato de caixote, com terraço e piscina no lugar do telhado.
Foram necessários dois nichos para abrigar aproximadamente 50 miniaturas de cadeiras. Um deles é ornamentado pelo delicado adesivo de flores (Conceito Firma Casa) em formato de onda.
No escritório, Andrea (na foto com Filipe) recebe os clientes e discute trabalhos com Milena Aguiar, arquiteta que a auxiliou no projeto desta casa. A mesa Saarinem é da MH Móveis, e a cadeira Charles Eames, da Micasa.
O piso de cimento queimado da sala foi decorado com ladrilhos hidráulicos da Ladrilar.
O mais famoso dos projetos lançados pela ONG se chama 100 Muros. Desde 1999, cacos cerâmicos, tinta e pastilhas de vidro já deram vida a 500 muros de toda a cidade. Nos becos revitalizados, os grafiteiros ensinam suas técnicas e debatem a melhoria do espaço urbano com os aprendizes. Em destaque, o portão grafitado pelo artista Jaime Prades.
Sutilezas notáveis
O segredo de uma decoração agradável e de bom gosto pode estar nos detalhes. É o que podemos conferir nesta casa reformada, em São Paulo. A moradora, uma produtora de festas, tira proveito de seu talento para reunir cores e fazer arranjos de flores e assim deixa os ambientes com a cara da família. O resultado são espaços aconchegantes e descontraídos, onde o casal curte os filhos pequenos.
(foto maior) Pequenas e poderosas, as flores realçam esta decoração.Base neutra e pitadas de cor nos arranjos
O que é preciso para morar bem? Sorridente, a produtora de eventos Ana Paula Lopes tem a resposta na ponta da língua: "É viver num lugar bem iluminado, simples e com a cara dos donos". Com esses ideais em mente, ela e o marido visitaram mais de dez imóveis até achar este sobrado cinqüentão de 340 m2. Mesmo desatualizada, a construção tinha o espaço que procuravam para o pequeno Theodoro, 3 anos, e Catharina, hoje com 2 anos. Após oito meses de reforma, comandada pelas arquitetas Carolina Maluhy e Isis Chaulon, entram em cena as peças coloridas e as flores selecionadas por Ana Paula. "São detalhes que mudam a energia da casa", diz.
Equilíbrio entre o rústico e o moderno
Para privilegiar o convívio da família, a total integração entre as áreas de estar e a de refeições foi essencial. Mais do que reorganizar os espaços e atualizar os acabamentos, a meta era revigorar a construção sem descaracterizar a arquitetura original. "Mantivemos o revestimento de canjiquinha da fachada e o hall de entrada imponente, como era moda nos anos 1950", explica Carolina. O equilíbrio entre o rústico e o contemporâneo também oxigena a decoração. "Por que não misturar? Adoro peças de design moderno, mas fiz questão de uma cozinha com jeitão mineiro e piso de ladrilhos hidráulicos", comenta Ana Paula.
Madeira irradia aconchego na área íntima
No andar superior, não há quem resista ao conforto de andar descalço sobre o piso de madeira. O material se estende até o terraço do quarto de casal, que tem pergolado, deque e uma mesa, onde Ana Paula e o marido tomam café-da-manhã. Nesse mesmo espaço, a diversão de Theodoro e Catarina é se refrescar no ofurô. "Eles também adoram passar horas regando as plantas", conta a mãe. "A casa não tem proibições. É para ser usada por todos", complementa. Para quem acha que tudo está concluído, Ana Paula responde com outro sorriso: "A casa nunca fica pronta porque a gente muda e ela se transforma conforme nossos novos desejos".
Paraíso online
Cristina e Gilbert Oziol são um exemplo dos muitos europeus que ultimamente se renderam às belezas naturais do litoral nordestino. Desde o início da década de 1990, turistas investidores têm adquirido propriedades por essas bandas. Para achar o imóvel dos sonhos o casal, que vive em Zaragoza - ele francês, ela espanhola -, recorreu à internet. O terreno de 2 400 m2, a poucos passos do mar, se sobressaía em meio aos anúncios na rede. Telefonaram para um amigo que vive em São Paulo - o arquiteto Enrico Benedetti - e combinaram uma ida até o local. "Quando chegamos a Barra de Sirinhaém, abriu-se aos nossos olhos um espetáculo natural que dificilmente esqueceremos", lembra Enrico. Encantaram-se com a praia deserta, delimitada de um lado pelo oceano aberto e de outro lado pelo extenso coqueiral. "A construção em ruínas guardava certo charme devido à simplicidade de implantação e materiais", completa ele. Nos dias seguintes, enquanto caminhavam pelas areias quentes do lugar, os três já discutiam as reformas necessárias.
A despeito do estado da moradia, haviam de preservar ao máximo o que já existia e investiriam em materiais bons e baratos. Da Espanha, o casal acompanharia tudo pela internet, Enrico faria visitas quinzenais ao canteiro e seu mestre-de-obras de São Paulo se instalaria ali até o fim do trabalho. Começaram pelo telhado, substituindo os troncos irregulares por vigas de madeira e telhas cerâmicas compradas no local. Com as paredes internas derrubadas, refez-se a distribuição dos ambientes (veja planta na pág. anterior). Todos os espaços ganharam portas venezianas. Afinal, o cenário que tanto encantou os proprietários deveria ficar à vista o tempo todo.
Divisórias com brises demarcam sutilmente os ambientes.
As aletas são ajustadas manualmente para regular a passagem de luz. Repare no primor da carpintaria: a moldura de freijó disfarça o encaixe entre a esquadria do mesmo material e o pilar revestido de pequiá. O piso de madeira de demolição emoldura o tanque das carpas.
Para deixar mais gostosos pequenos espaços
Estes três projetos de reforma e decoração driblaram a área restrita e criaram ambientes arejados, organizados e agradáveis de viver. Veja as 41 idéias principais
81 m² - Passagem livre
Em seu apartamento, o arquiteto Bernard Leroux, um belga que vive há dez anos no Brasil, abriu um dos quartos para a sala e criou uma ligação visual com a cozinha. "A derrubada de paredes faz o olhar ir mais longe. Isso traz a sensação de amplitude", diz.
Móveis sob medida garantem capricho no visual
Recursos simples ampliam o conforto no quarto
99 m² - Menos paredes, mais área útil
Publicitário, designer de móveis e artista plástico, Paulo Castellotti comprou este sobrado para morar e trabalhar dois anos e meio atrás. Na reforma, quase não restaram divisórias internas. "Também ampliei as janelas. Assim ganhei luminosidade", conta.
2. Medidas enxutas. A cuba (Deca), apoiada em uma placa de cumaru, tem apenas 42 x 42 cm. Repare que o espelho e a pequena prateleira de aço inox seguem a mesma largura.">
Biombo resguarda o lavabo...
Quarto mostra composição de cores e grafismos
Veja em www.casaclaudia.com.br as especificações e os preços dos móveis e das obras de arte criados por Paulo Castellotti, em exibição nesta casa.">
Mistura agradável...
49 m² - Na medida certa
Quando chamou o arquiteto Ricardo Umada para reformar este dúplex, o fisioterapeuta Ricardo Sasaki desejava atualizar os ambientes com o menor custo possível. Confira o orçamento de marcenaria.
Guarda-corpo ganha múltiplas funções
Centímetros batalhados
No piso inferior, a área de serviço de 78 x 78 cm ocupou o local onde ficava a cuba do lavabo. No mezanino, o arquiteto inverteu a posição da cama, antes voltada para a janela - a medida possibilitou instalar a TV no armário.
Edição de dezembro de 2006
Com a bênção das águas
Construção segue leis da natureza
Aprovação sem mistério. A casa fica na margem direita do Saco do Mamanguá, dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Cairuçu, numa Zona de Expansão Residencial e Turística passível de construção. A aprovação aqui, semelhante à que ocorre em outros locais preservados, se inicia pela consulta ao Ibama - com a qual se obtêm as diretrizes do projeto. Atendido isso, a entidade emite um parecer favorável, que se soma à papelada encaminhada à prefeitura e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan (medida necessária porque Paraty é patrimônio histórico). Com os dois pareceres favoráveis, o projeto volta à prefeitura, e, se estiver de acordo com o código de obras, recebe a aprovação final. O processo todo, neste caso, levou um ano.
Veja aqui no site um vídeo mostrando a reportagem feita no Saco do Mamanguá. O livro Mamanguá - Berçário Marinho e Reduto Tradicional de Caiçaras, de Paulo Nogara, reúne informações sobre o local.
Uma fina camada (2 mm) de massa de cimento reveste o piso e as paredes do banheiro, até 1,80 m de altura – um sarrafo de madeira, provisório, delimitou a borda. A mistura foi aplicada primeiro sobre as paredes (com massa grossa, bem lisa). Depois de seca é que foi usada no chão (sobre o contrapiso). O segredo da superfície uniforme e sem manchas vem da queima: cuidado ao pulverizar cimento branco e comum sobre a base e ao alisar com colher de pedreiro. No acabamento, cera incolor.
Planejado para ser usado simultaneamente pelas crianças, o banheiro separa a área da pia do restante – acessível por uma porta (foto). Ali, bacia de linha econômica, acessórios para toalhas e um boxe com borda alta, à prova de travessuras e respingos.
O piso de porcelanato Pietra Naturale (Portobello), o mesmo do living, é ladeado por decks de cumaru impermeabilizados com impregnante incolor (stain). Eles cercam a piscina com borda de granito apicoado antiderrapante.
Na varanda, persianas de palha de dendê (Joelson Prates) são outro aliado contra o sol forte.
Paraíso particular
Cachoeiras e morros forrados de mata Atlântica. A cidade de Itacaré, que hoje se vale dessas riquezas naturais - um atrativo e tanto para o turismo -, no passado foi a maior exportadora de cacau da Bahia. Suas praias, diz a lenda, já serviram de esconderijo aos deuses tupis. Está explicado por que o casal de empresários paulistas escolheu esse cenário para erguer seu refúgio de lazer. O projeto do arquiteto Marcelo Montoro, da PM&A Arquitetura, seguiu à risca os padrões estipulados pela convenção do condomínio, onde está o terreno de 2 200 m2. Por isso, a casa de 391 m2 não ultrapassa os 7 m de altura e tem o número máximo de quartos permitidos (quatro). O projeto, que prima pela sintonia entre arquitetura e decoração, sofreu mudanças no primeiro esboço, assim que entrou em cena a filha dos donos, a decoradora Silvia Guedes Moraes. Entre elas, o pé-direito duplo e a escada escultural do living.
Dentre os lotes disponíveis, os proprietários selecionaram aquele com a melhor vista. "Ele está no ponto mais alto, de onde posso apreciar a paisagem em quase 360 graus", diz o empresário. A natureza foi preservada desde o início: mantiveram- se os coqueiros e pouco se mexeu na terra. Na fundação, brocas mais espessas sob a terra ajudaram a distribuir melhor o peso da construção. "Para deixar o solo livre, drenando a água das chuvas, a casa inteira fica erguida por palafitas de eucalipto protegido contra a umidade e o ataque de insetos", explica Marcelo. As vigas e os pilares, encomendados a uma empresa, chegaram prontos à obra e formaram uma armação de madeira, que incluiu até o telhado. Só depois os trabalhadores prepararam as lajes de concreto das suítes superiores. Como o eucalipto se movimenta demais, o arquiteto cuidou para que as vigas e os pilares roliços fossem unidos com chapas e vínculos metálicos. "E, assim, certo ar de bangalô balinês norteou toda a obra", diz Silvia, se referindo ao pot-pourri de madeiras, textura colorida na fachada e muito vidro, que abre a casa para a natureza. "Tudo a ver com a informalidade dos refúgios de praia da Bahia. Nada mais agradável do que curtir o clima sem precisar de arcondicionado", comenta Marcelo. Não faltam diversão e descanso para a família numerosa de quatro filhos e sete netos. "Casa de veraneio que nada. É só chegar o fim de semana para estarmos todos reunidos aqui", festeja o dono.
Já que o motivo da criação deste quintal foi o bem-estar das crianças, a arquiteta fez questão de recordar sua infância vivida a poucas quadras daqui. A jabuticabeira (1), ícone da época, foi plantada no centro do deque. Outro desejo atendido foi uma seleção de flores brancas, que brotam em diferentes épocas do ano. O destaque, no entanto, fica para a congéia (2), uma trepadeira cuja folhagem varia de cor conforme a estação.
Gardênia (Gardenia jasminoides) - gosta de sol e dá flores na primavera e no verãolágrima-de-cristo (Clerodendrum thomsonae) - gosta de sol e dá flores na primavera e no verãocongéia (Congea tomentosa) - gosta de sol e dá flores na no inverno e na primavera íris-da-praia (Neomarica candida) - gosta de sol e dá flores na no primavera e no verão
Um quintal para Pedro e Felipe
Jogar bola, subir em árvores, brincar de pega-pega, colher jabuticabas no pé e se refrescar em um chuveirão. Essa lista é um resumo de como os garotos, de 6 e 3 anos, aproveitam diariamente o espaço presenteado pela mãe, arquiteta, que inclui ainda uma horta e um jardim florido o ano inteiro.
Trânsito livrepara a diversão
O sonho de ver o jardim pronto foi vivido em capítulos pelos pais de Pedro e Felipe. Tudo começou com a troca de um apartamento por este sobrado dos anos 40, em São Paulo. "Não queria um lugar enorme, mas ele precisava ter uma área verde ampla, onde as crianças pudessem crescer saudáveis", conta Cinthia Liberatori. A reforma do imóvel, no entanto, trouxe gastos excessivos, que somados à segunda gravidez
da arquiteta impossibilitaram a implantação imediata dos 280 m2 de área verde. Três anos mais tarde, a execução do jardim, supervisionada pelo engenheiro agrônomo Sergio Menon, da Grama & Flor Paisagismo, favoreceu o espaço livre para as crianças. Na escolha dos móveis, foram privilegiadas peças flexíveis e fáceis de transportar.
Flores nasquatro estações
Canto de sabores e perfumes
O clima de vila italiana, reproduzido nas paredes em tom de terracota e nos tijolos antigos, não ficaria completo sem uma horta. Em vasos e um canteiro, Cinthia cultiva abobrinha, quiabo, orégano, manjericão, alecrim e hortelã. "A treliça atende as trepadeiras, como os tomates", explica ela. Uma regra que ela segue à risca é a rotatividade da colheita. "Deixar uma planta por mais tempo na terra inibe o crescimento das outras", diz Menon.
Alecrim...
Na sala de jantar, integrada à cozinha, vários tipos de granito (vermelho bragança e juparaná) se misturam a recortes de ladrilhos hidráulicos num piso tingido de salmão.
Na sala de estar, o cimento ganha nuances de Pó Xadrez (Lanxess) amarelo para contornar cacos de cerâmica Portobello (linha Jerusalém), usada de frente e verso. O corredor (8 x 1,50 m) divide os blocos social e íntimo e tem piso de cimento com cacos de cerâmica Portobello (veja como é feito nas próximas páginas).