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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

EUA querem reduzir o consumo de açúcar no país

Os índices de obesidade preocupam cardiologistas. O governo estuda sobretaxar refrigerantes que não sejam dietéticos.

O resultado de um estudo profundo sobre hábitos alimentares levou cientistas americanos a divulgar recomendações novas para evitar o excesso de consumo de açúcar. De Nova York, a correspondente Lília Teles explica.

É um desafio constante para a Associação Americana de Cardiologia. Num país onde a obesidade atinge 26% da população, o consumo de açúcar atingiu níveis de alerta.

A preocupação não é com o açúcar natural, como o que existe nas frutas, mas com o açúcar adicionado a alimentos, como biscoitos, iogurtes e balas.

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A recomendação do novo guia da associação é que as mulheres consumam, no máximo, 100 calorias desse tipo de açúcar por dia, ou 25 gramas, o equivalente a seis colheres de chá. Para os homens, o consumo diário não deve ultrapassar as 150 calorias, ou 37,5 gramas, o que corresponde a nove colheres de chá.

Isso é muito diferente do que acontece nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa do governo americano. A média de consumo diário de açúcar é de 22 colheres de chá, ou 90 gramas, o equivalente a 355 calorias. A ingestão de alimentos com açúcar é três vezes maior do que a recomendada pela Associação de Cardiologia.

E os refrigerantes são os que mais preocupam. Apenas uma lata de refrigerante comum já ultrapassa os níveis diários recomendados. O problema é tão grave que o governo estuda o aumento de impostos para esses produtos.

Os fabricantes se comprometeram a fazer uma campanha estimulando o consumo menor de bebidas com açúcar.

Isto poderia reduzir os gastos de saúde para combater o que já se chama de uma epidemia de obesidade.